Bastidores: como surgiu o Growth Insight

Da ideia à primeira edição, veja o processo criativo do projeto

A história é a seguinte.

A vontade de criar conteúdo profundo e de maneira consistente, e até de conseguir ganhar audiência e conectar com as mentes mais brilhantes do mercado sempre existiu. 

Mas esbarrava em alguns percalços, especialmente o receio de não fazer algo com a consistência e a qualidade que eu me cobro todos os dias. Um pouco de perfeccionismo, um pouco de síndrome do impostor, um pouco de medo.

Este post é mais um da série building in public - ou “os bastidores”, em português.

Você pode conferir os outros como o acordo de founders, a criação da marca, ou o nosso manifesto. 

👀TL; DR - O que você vai ler

  • Como decidimos criar o Growth Insight

  • A história de um almoço ogro

  • A plataforma que decidimos usar

  • Os próximos passos

Aí bateu janeiro e eu decidi. O projeto de conteúdo ia sair de qualquer jeito.

Publiquei no LinkedIn que estáva pensando em criar uma newsletter e… imediatamente pipoca um WhatsApp. 

Print real do meu WhatsApp no dia do post

Pô, eu admiro o Witt há muito tempo. É uma das minhas referências para marketing B2B com criatividade, e é um cara muito legal. Se tornou um amigo em pouco tempo. Bateu o santo. Claro que vamos almoçar. 

O almoço

Certo dia ensolarado de Fevereiro, fomos em um restaurante muito curioso na região da Berrini, em São Paulo.

Tinha um nome roqueiro. Tinha cara de ser meio ogro.

Tinha uma bruxa velha de plástico sentada na mesa da frente que me deu um baita susto. (Juro!)

E tinha comida farta.

Ele nos serviu um Ojo de Bife EM UM TRONCO DE ÁRVORE cortado. Isso diz muito sobre as nossas escolhas. 

Descobrimos em meio a garfadas de carne e COQUINHA GELADA que compartilhamos uma insatisfação por existirem raros lugares em Português com conteúdo profundo, análise e opinião sobre marketing, growth e negócios. 

Fala sério, olha o tamanho desse “prato”

Lá fora temos dezenas de referências como o First Round Review, Elena Verna, April Dunford, Reforge, Lenny, Against The Grain, My First Million, entre outros. 

Somos dois nerds que gostam de estudar o que nos interessa com algum grau de profundidade. Também gostamos de conteúdo que foge do óbvio, que tenha um ponto de vista claro, e que tenha bom humor. 

Bom, não conhecíamos nada aqui no Brasil que seja “conteúdo feito para nós”. 

Então decidimos criar a nossa própria versão. 

Nesse almoço troglodita, descobri que o Witt tinha há tempos o mesmo objetivo que o meu de criar um negócio de conteúdo, e também tinha uma característica similar: joga melhor em time do que sozinho

Ficou sacramentado que a gente ia criar algo juntos.

Genesis

Começamos a matutar o que essa coisa seria - e o que era só uma newsletter ganhou a ambição de se tornar um projeto maior de conteúdo, um side business “sério” além de apenas um outlet criativo. 

Trocamos um documento onde determinamos o que era mais importante para cada um - o acordo de founders. Muita consonância entre o que cada um estava pensando. Excelente. 

Quando fomos escolher a plataforma que nos hospedaria, fuçamos Substack, Mailchimp, Pingback e outros, e escolhemos o Beehiiv. 

O sistema criado por um ex-Morning Brew (a principal newsletter de tech business que eu conheço) era promissor, com uma série de customizações que queríamos e abertura para testar programas de member-get-member, conteúdo pago e mais um monte de features que julgamos boas. 

Para ver se funcionava do lado Sul do Equador, validamos as funcionalidades e usabilidade com o amigo Luiz Zaka, criador da TechDrop - outra ótima newsletter nacional que também usa Beehiiv. Escolha feita. 

Decidimos investir também em uma marca consistente e visualmente agradável, que nos levou ao Vitor Chammas e a um briefing e uma jornada de branding nada tradicional. 

Definimos algumas editorias. Escrevemos um par de conteúdos teste, cornetados graciosamente por alguns dos amigos editores mais exigentes que conheço.

E refinamos também o nosso manifesto, o que a gente se propõe a ser. 

A gente quer na verdade dar insumo para esse seu cérebro bonitinho ser melhor em marketing, growth e negócios e também acender alguma fagulha que você consiga aplicar imediatamente no teu negócio, enfim, e conseguir gerar resultado. 

Como go-to-market, um plano ambicioso para conseguir pelo menos quatro dígitos de assinantes já na primeira semana. Eu queria cinco dígitos (!), mas vamos ser mais realistas. 

Inclusive, encaminhe para os seus amigos JÁ.

Também elegemos arbitrariamente a data de lançamento: 13 de março.

Now what?

E a partir dessa data, agora você tem uma newsletter que vai te iluminar a cabeça com conteúdo sobre marketing e growth, NO MÍNIMO uma vez por semana.

(em caso de períodos inspirados, podemos ampliar a periodicidade)

O objetivo aqui é compartilhar aprendizado - escrever e falar sobre são duas das melhores maneiras de fazê-lo. Coçar a nossa própria ferida de criar conteúdo que a gente gostaria de ler. Se divertir no caminho. 

Obviamente, há uma intenção de negócio por trás.

Existe potencial para o Growth Insight se tornar um bom business, e há também um viés de posicionamento para ambos os Felipes “pessoa física” - a gente sabe que existe um efeito de autoridade ao compartilhar conteúdo de qualidade. 

O fato de fazer em dupla garante que você tenha um parceiro para te cobrar e já coloca o Growth Insight como algo maior que um projeto paralelo, além de incentivar um produto melhor. 

Sem muito spoiler, devemos ir para outros formatos (alô, podcast?) e ampliar a oferta de conteúdo. Mas a primeira coisa é entregar muita qualidade e insight - desde os bastidores como este aqui.

Tá querendo começar algo?

Tem alguma sugestão?

Quer mandar uma corneta?

Já me responde esse e-mail :)

Inté, 

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